ANGULAÇÃO: PITORESCA, EXÓTICA, EMOCIONAL E OPINATIVA.


Como visto no sexto post; angulação é a maneira como um texto é abordado pelo autor, com qual foco, intenções, e para qual publico é destinado. Um texto pode dispor de vários tipos de angulação, coisas mais específicas explicadas e exemplificadas abaixo, que dependem da linha editorial para qual o texto é escrito e/ou do próprio executor. Segue algumas das angulações mais comuns e encontradas facilmente em revistas, jornais, internet, etc.: 

Angulação pitoresca –

Pitoresco é o que é interessante, diferente, curioso. E nesse tipo de angulação, o foco é exatamente esse. São textos caracterizados pelo que é grotesco ou plenamente inovador, dentre outros aspectos marcantes. Abaixo temos um texto com um exemplo dessa angulação; é um texto inicial de uma matéria sobre a ida do homem ao planeta Marte daqui a apenas quatro anos.



Angulação exótica –

Pode ser compreendido como algo diferente do comum ao leitor, geralmente esse tipo de angulação é remetida a matérias sobre turismo, natureza, gastronomia estrangeira ou local, sendo um pouco mais rebuscada, situações distintas, etc. No exemplo abaixo, “Por que você deve começar a comer insetos”; assim é titulada a matéria com teor exótico da revista SuperInteressante.



Angulação emocional –

É quando um texto apela para o lado sentimental, quer seja triste ou alegre, do leitor. É muito comum encontrarmos esse tipo de angulação presente em campanhas sobre doenças; acidentes no transito; datas comemorativas (dia das mães, crianças, pais, natal, etc.), dentre outras. O exemplo abaixo é uma manchete de uma matéria publicada no The New York Times em 2012, e além de comovente, torna-se chocante a ideia como um todo. 



Angulação optativa –

Quando o texto expressa a opinião pessoal do autor e destaca claramente o feito. As dissertações produzidas no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) são um bom exemplo; os candidatos recebem o tema, os textos de apoio sobre determinado assunto e, a partir dali desenvolvem seus argumentos – teoricamente – com ponto de vista próprio. Demostrando um exemplo diferente, abaixo encontramos a opinião do leitor Raphael Soeiro sobre o “por que dos brasileiros lerem pouco”. O texto fica em uma parte exclusiva de determinada revista, onde a própria especifica ser uma parte dedicada a “respostas” e, de quem é o texto. Plenamente as ideias ali apresentadas podem não condizer com a ideia geral da revista em si sobre o determinado assunto.



Imagens meramente ilustrativas. A imagem principal do post apresenta um exemplo de manchete com teor pitoresco. 

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